domingo, 21 de setembro de 2008

Não pise na grama




Tenho um gramado imenso em frente a minha casa.
Em dias de céu limpo, gosto de me esticar sobre ele e ficar horas admirando a imensidão azul.
Nesses momentos de pura satisfação, sou como ele, que ao sabor das estações vai se modificando, do verde intenso ao marrom ressequido da época de estiagem.
No entanto, não importa em que estação do ano estejamos, requer sempre cuidados.
No período chuvoso, a terra fica mais fofa,sensível a qualquer ato, que mais violento pode causar profundos prejuízos. Mas é o período em que esta mais viçoso, mais verde, mais bonito.
Na estiagem, a secura excessiva, se não amainada por eventuais jatos de água fresca, podem retardar, em muito, o retorno do viço verde.É quando mais precisa de cuidados, embora não seja a sua melhor fase.
E assim vamos vivendo, cumprindo o ciclo da vida, da chuva a estiagem.
Porém tenho percebido que o tempo (ah, o imperdoável tempo!), tem alterado algumas condições, que eram naturais, trazendo alterações ao cumprimento do ciclo. Seria o aquecimento global? Talvez.
Por conta disso estamos mais sensíveis, ele e eu. Mais propensos a emoções desmedidas, reações inesperadas, suscetíveis a mudanças de humor maiores que as das estações do ano.

Mas o ciclo há que se cumprir, então, em nossa defesa, mandei colocar um aviso, a quem possa interessar:

Por favor, não pise na grama!!







2 comentários:

EMILIO GAROFALO FILHO disse...

bem vinda, blogger...
As gramas e as vidas devem ser respeitadas. Os gramas devidos, devem ser pagos e os de recompensa, recebidos.
A grama pode renovar-se por mil anos. Nosa ressurreição ainda é misteriosa, apesar de claramente prometida. Provavelmente não se renasce verde, claro, exceto as gramsd do mundo.

EMILIO GAROFALO FILHO disse...

nosa = nossa;
gramsd = gramas
Faltaram os beijos (como é que se revisa comentário?)